Reforma tributária: o que é, como funciona e quais são os efeitos
Tudo sobre a reforma tributária: o que é, como funciona e impactos
Preparamos um guia completo sobre a reforma tributária e os efeitos esperados no cenário econômico, empresarial e para a sociedade
A reforma tributária, no geral, corresponde a um processo de revisão e modificação do sistema tributário.
Aprovada recentemente, a nova proposta para a tributação no país, visa melhorar a eficiência e simplicidade das leis e regulamentações fiscais.
Para que você possa entender quais são os impactos da nova reforma, neste artigo, vamos explorar tudo sobre o tema.
Confira a seguir, o que é a reforma tributária, como ela funciona e seus impactos.
O que é a reforma tributária 2023?
O texto base da nova reforma tributária tem como ponto central a proposta de simplificar as leis e regulamentações fiscais para a arrecadação tributária.
A reforma tributária irá impactar diferentes tipos de impostos, que serão extintos e substituídos pelo IVA.
Quais são as medidas da reforma tributária?
A proposta aprovada pela Câmara dos Deputados prevê a substituição de cinco tributos por dois Impostos sobre Valor Agregado (IVA).
Os impostos federais, PIS, COFINS e IPI serão transformados em CBS, a Contribuição sobre Bens e Serviços.
Enquanto os impostos de competência do estado e dos municípios, ICMS e ISS serão substituídos pelo IBS, o Imposto sobre Bens e Serviços.
Qual é a taxa do IVA?
Ainda não foi definida em lei, a alíquota do IVA, que será o percentual aplicado para calcular o valor do imposto.
No entanto, estima-se que ela possa chegar a 25%.
Como será a tributação do IVA?
A proposta é que o IVA tenha um mecanismo de não cumulatividade, evitando a bitributação ao longo da cadeia de produção. Isso, de fato, pode beneficiar as empresas.
A reforma tributária também prevê descontos nas alíquotas para setores específicos.
Empresas de transporte, saúde e educação terão cerca de 50% de desconto, enquanto medicamentos especiais e cesta básica serão isentos, com 100% de desconto.
Além disso, produtos que afetam a saúde ambiental e humana terão um Imposto Seletivo e acabarão pagando mais caro.
Quais os impactos da reforma tributária?
De fato, a reforma tributária visa simplificar a cobrança de impostos. Afinal, serão excluídos 5 e implantados 2.
Isso pode acabar tornando o sistema mais claro e transparente. No entanto, não será necessária a pavimentação mais econômica.
Em determinados setores, a proposta de redução indireta da carga tributária, na compra de produtos e serviços, pode beneficiar empresas e consumidores, acolhendo os custos e tornando os produtos e serviços mais acessíveis.
No entanto, outros setores podem ter que arcar com o aumento da tributação.
Entretanto, de forma geral, é esperado que a simplificação do sistema tributário acabe incentivando o empreendedorismo, atraindo investimentos e estimulando o crescimento da economia brasileira.
Quando a reforma tributária começa a valer?
A reforma não terá início imediato, todas as mudanças, após a PEC sancionada pelo presidente, passarão por uma fase de transição.
Entenda a fase de transição para a implantação das novas regras da reforma tributária:
ANO | FASE DA TRANSIÇÃO |
2026 | Implementação da alíquota única de teste do IVA |
2027 | Implementação das CBS e redução das alíquotas do IPI a zero assim como a extinção do PIS e COFINS |
2028 | Implementação do IBS |
2029 a 2032 | Extinção do ISS e ICMS e adoção integral do IVA dual. |
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Como escolher o enquadramento tributário correto?
Atualizado em julho de 2023
Saiba como escolher o enquadramento tributário mais vantajoso e reduza os gastos com impostos
Enquadramento tributário inteligente: reduza seus gastos com impostos e fortaleça a saúde financeira da sua empresa através de escolhas estratégicas.
Escolher o enquadramento tributário correto é essencial para pagar menos impostos e aliviar o caixa da sua empresa.
Afinal, os impostos representam uma parcela significativa dos gastos operacionais e podem impactar diretamente a rentabilidade e o crescimento dos negócios.
Nesse contexto, conhecer e escolher o enquadramento tributário mais vantajoso se torna uma estratégia essencial para reduzir os gastos e otimizar a gestão financeira.
No Brasil, existem diferentes regimes tributários disponíveis, cada um com suas próprias regras, alíquotas e benefícios fiscais.
Entretanto, entender as nuances de cada opção pode ser um desafio, especialmente para empresários e empreendedores que não possuem formação específica na área tributária.
Neste artigo, iremos explorar em detalhes as opções de enquadramento tributário mais comuns, bem como fornecer informações valiosas para ajudar você a tomar decisões informadas e estratégicas em relação aos seus negócios.
Confira!
Leia também:
O que é enquadramento tributário?
O enquadramento tributário diz respeito à forma como uma empresa é classificada perante o sistema fiscal do país. Existem diferentes regimes tributários, cada um com suas próprias regras, alíquotas e benefícios fiscais.
A escolha correta do enquadramento pode impactar diretamente os gastos com impostos e a saúde financeira da empresa.
Principais enquadramentos tributários no Brasil
- Simples Nacional:
É um regime simplificado de tributação destinado a micro e pequenas empresas. Apresenta alíquotas progressivas e unificadas, além de simplificar a apuração e o pagamento dos impostos.
- Lucro Presumido:
Nesse regime, a Receita Federal presume um lucro mínimo com base na atividade da empresa. A tributação é feita sobre esse valor presumido, sendo uma opção para empresas com margens de lucro superiores às estabelecidas por lei.
- Lucro Real:
Nesse modelo, a tributação é calculada sobre o lucro efetivo da empresa, levando em consideração todas as receitas e despesas. É obrigatório para algumas empresas de grande porte e pode ser uma escolha estratégica em certos casos.
Fatores a considerar na escolha do enquadramento tributário
- Atividade da empresa:
Algumas atividades podem ter regimes tributários específicos. É importante analisar se a atividade da empresa se enquadra em algum regime diferenciado e considerar seus benefícios.
- Faturamento anual:
O faturamento da empresa é um fator crucial na escolha do enquadramento. Cada regime possui limites de faturamento, e ultrapassá-los pode implicar na obrigação de migrar para um regime tributário mais complexo.
- Margem de lucro:
É um elemento determinante para a escolha do enquadramento tributário. Empresas com margens mais altas podem se beneficiar do Lucro Presumido, enquanto aquelas com margens menores podem optar pelo Simples Nacional.
- Deduções e benefícios fiscais:
Cada regime tributário possui suas próprias deduções e benefícios fiscais. Analisar quais deduções se aplicam à atividade da empresa é fundamental para reduzir a carga tributária.
Importância do planejamento tributário
O planejamento tributário é essencial para tomar decisões estratégicas em relação ao enquadramento tributário.
É aconselhável buscar o auxílio de um profissional especializado, como um contador ou um consultor tributário, para avaliar as particularidades da empresa e auxiliar na escolha do enquadramento mais vantajoso.
Algumas etapas importantes do planejamento tributário incluem:
- Análise da situação atual:
Analise a estrutura e atividade da empresa, bem como sua situação financeira e fiscal atual. Isso envolve revisar os balanços contábeis, demonstrações de resultados e outros documentos relevantes.
- Projeção de cenários:
Com base na análise realizada, serão projetados diferentes cenários tributários, levando em consideração os regimes disponíveis e os impactos financeiros de cada um. Essa projeção ajudará a identificar qual enquadramento é mais vantajoso para a empresa.
- Estudo das normas e legislação:
Deve ser realizado um estudo aprofundado das normas tributárias e legislação vigente, buscando identificar oportunidades e benefícios fiscais que possam ser aproveitados pela empresa.
- Recomendação e implementação:
Após a decisão, será necessário implementar as medidas necessárias para efetuar a migração ou alteração do enquadramento.
Importância do acompanhamento contínuo
É fundamental compreender que a escolha do enquadramento tributário não é definitiva e imutável. À medida que a empresa cresce e suas circunstâncias mudam, pode ser necessário reavaliar e realizar ajustes.
Além disso, é essencial acompanhar as mudanças na legislação tributária que possam impactar o enquadramento escolhido.
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Prestação de contas: você sabe como realizar em sua igreja?
Entenda como fazer a prestação de contas do seu templo religioso e saiba por que ela é importante
Reunimos informações que vão ajudar você a entender melhor sobre por que a prestação de contas é necessária em sua igreja
Realizar a prestação de contas em seu templo é importante para que a sua administração seja mais transparente.
Todavia, é normal que você, como líder religioso ou responsável pela tesouraria, tenha dificuldades em realizá-la.
Sabendo disso, elaboramos o presente artigo, com informações relevantes, que vão ajudar você a entender como realizar a prestação de contas estrategicamente.
O que é a prestação de contas e qual a importância?
Dízimos, oferta e doações são importantes para que igrejas possam existir.
É a partir desses recursos que o tempo consegue, por exemplo:
- Pagar aluguel ou adquirir o imóvel no qual os cultos e encontros irão ocorrer;
- Realizar reformas;
- Adquirir sons e instrumentos musicais;
- Pagar zeladores, porteiros e outros profissionais necessários à manutenção e segurança;
- Comprar equipamentos de informática;
- Obter material de uso e consumo etc.
Em tal cenário, a prestação de contas pode ser entendida como demonstrar de onde o dinheiro se originou e onde ele foi gasto.
Trata-se de algo importante, tendo em vista que contribui para reforçar os laços de confiança e proporciona clareza à sua administração.
Quando a igreja está subordinada, por exemplo, a um tempo sede de uma denominação, isso passa a ser mais importante, já que, por vezes, a prestação de contas das congregações é uma exigência feita aos pastores de cada unidade.
Leia também:
- Como legalizar sua igreja? Veja o passo a passo!
- Receita fecha o cerco na fiscalização de igrejas, templos e comunidades
- Contabilidade para igrejas: um serviço fundamental
Quais dificuldades que líderes religiosos têm quando vão realizar a prestação de contas?
Realizar a prestação de contas demanda que se tenha um acompanhamento de toda movimentação realizada.
Nesse aspecto, um dos maiores obstáculos consiste justamente em registrar adequadamente todas as entradas e saídas de recursos do caixa da igreja.
Isso porque, muitas vezes, os responsáveis pela tarefa atuam de maneira voluntária.
Em tal contexto, não possuem tempo para se dedicar de forma integral e de maneira disciplinada.
Outra grande dificuldade está em estabelecer rotinas que garantam controle adequado desses números.
Perceba que é a partir dos processos existentes em sua igreja que você terá informações as quais possibilitaram a prestação de contas.
Como se faz a prestação de contas?
O primeiro passo para realizar a prestação de contas em sua igreja é definir como serão os processos que você irá utilizar.
Por exemplo, o que deve ser feito, quando será feito e por quem as ações serão realizadas.
Ou seja, ao adquirir um novo equipamento sonoro, é preciso saber:
- Quem irá realizar a aquisição;
- O responsável por fazer o registro na ferramenta de controle;
- Quem irá liberar ou realizar o pagamento etc.
Perceba que é a partir daí que você poderá ter acesso às informações que serão usadas para fazer a prestação de contas.
Também é preciso escolher a ferramenta ideal, a qual vai ajudar você nessa tarefa.
Existe uma variedade de opções, o ideal é que você conheça qual a opção mais adequada para sua igreja.
Cuidado para não escolher o que possui mais funcionalidades, por isso, mais caro, sendo que você não necessitará de todas elas.
Ou mesmo aquele mais econômico, contudo que não entrega o que você precisa para realizar a prestação de contas.
Lembre-se que é necessário que o próprio sistema trate as informações e as organize em relatório.
É interessante que a prestação de contas fique em local acessível.
Ou seja, no portal da igreja ou no mural.
Use linguagem clara, a fim de que todos entendam as informações.
Coloque-se disponível para sanar dúvidas ligadas aos dados apresentados.
Isso posto, separamos um vídeo que vai ajudar você a entender mais sobre o assunto:
Por que é importante ter auxílio especializado ao fazer a prestação de contas?
Elaborar uma prestação de contas eficiente nem sempre é algo fácil.
Por vezes, é necessário parametrizar o sistema da forma correta, e existem aspectos ligados à contabilidade que devem ser considerados.
Exemplo disso é a escolha do plano de contas.
Trata-se do conjunto de contas as quais serão usadas para classificar os seus lançamentos, utilizá-los e organizar os dados em relatórios.
Nesse aspecto, ter auxílio especializado, de uma contabilidade que atua com igrejas, é importante para que a sua prestação de contas seja feita de forma transparente.
Dito isso, clique no link abaixo e conheça quem pode auxiliar nesse assunto:
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Segura Contabilidade Online: vamos ajudar a gestão da sua empresa ser bem mais fácil
Em nossa conversa, a gente pôde entender por que é importante que você realize a prestação de contas em sua igreja.
Ainda, trouxemos dicas valiosas, que vão ajudar você nessa tarefa.
Nós, da Segura, temos a expertise necessária para ajudar você a lidar com sua prestação de contas de maneira prática.
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Pró-labore para advogados: entenda como são o cálculo e a tributação
O pró-labore é a remuneração devida aos sócios de qualquer empresa. Entenda como ela ocorre em escritório de advocacia e de que maneira ocorre a tributação.
Assim como o salário é pago ao trabalhador, o pró-labore precisa ser pago aos sócios de uma empresa.
Os escritórios com somente um sócio também tem o suporte da lei e possuem os mesmos direitos e deveres de qualquer outro.
Para que essa gestão seja efetiva, é essencial possuir conhecimentos fiscais e contábeis para não ocorrerem erros.
Ocorre que muitas empresas misturam o dinheiro pessoal com o da empresa. Contudo, isso causa grandes riscos às finanças.
E é justamente para evitar essa prática que existe a figura do pró-labore. Pois ele remunera o sócio e impede que ele faça retiradas indevidas do caixa da empresa.
Saber como definir essa remuneração e como realizar a sua tributação é essencial para o funcionamento do escritório.
Por isso, não deixe de conferir as informações valiosas neste artigo.
Pró-labore: qual a definição?
O pró-labore é definido como a remuneração devida aos sócios.
A legislação não determina um valor específico, este deve ocorrer por um acordo entre eles e precisa ter como base o estudo das finanças do escritório.
A única determinação legal é que o valor pago não pode ser inferior a um salário mínimo vigente.
O sócio atuante de um escritório de advocacia também tem o direito de receber o seu pró-labore.
Porém, o sócio que não exerce atividade, ou seja, é somente um investidor, não necessita receber esse valor.
Isso significa que ele é pago em troca dos serviços prestados e não deve ser confundido com a distribuição de lucros e dividendos.
A distribuição dos lucros é paga ao sócio de forma proporcional a sua quota definida em contrato.
Qual a diferença entre salários e pró-labore?
O pró-labore é uma remuneração paga aos sócios, enquanto o salário é pago aos funcionários.
Ainda sobre o salário, incidem várias obrigações trabalhistas, como FGTS e férias, por exemplo.
E o mesmo não ocorre com o pró-labore. Sobre ele, incidem apenas alguns tributos.
O valor deve ser definido baseado no faturamento do escritório. Afinal, essa retirada não pode prejudicar a saúde financeira da empresa.
Por isso, apesar de ser uma decisão em comum dos sócios, a contabilidade deve analisar e confirmar se os valores não são prejudiciais às finanças do escritório.
Como deve ser calculado o pró-labore?
Já foi dito que o único critério da legislação é que o pró-labore seja maior que o salário mínimo.
Esse valor precisa ser acordado e aceito por todos os sócios. E para facilitar esse processo é importante que alguns pontos sejam considerados. Veja:
- A responsabilidade e as funções desempenhadas por cada sócio;
- Situação financeira e o faturamento do escritório;
- Avaliação do mercado, identificando o quanto escritórios do mesmo porte pagam.
Dessa forma, ficará mais fácil obter um valor considerado justo e que não traga problemas futuros para a empresa.
Quais tributos incidem sobre o pagamento do pró-labore?
A tributação do pró-labore não é fixa, pois depende do regime tributário no qual o escritório de advocacia está enquadrado.
Simples Nacional
O Simples Nacional é o regime simplificado direcionado a micro e pequenas empresas que se enquadrem nas atividades permitidas por este regime.
A advocacia está entre essas atividades, portanto pode se enquadrar nele.
Neste regime, incidem os seguintes tributos sobre o Pró-labore:
- Contribuição do INSS ao sócio – 11%
- Imposto de Renda – conforme tabela.
Contudo, caso a empresa se enquadre no Anexo V da Lei do Simples Nacional, então haverá também a incidência de 20% da Contribuição Patronal.
Lucro Presumido e Lucro Real
O Lucro Presumido é o regime de tributação para aquelas empresas que faturam anualmente menos de R$78 milhões.
No Lucro Real, são enquadradas, obrigatoriamente, neste regime as empresas que faturam anualmente mais de R$78 milhões. Ou ainda aquelas que atuam na área financeira.
Portanto, esses são os tributos:
- Encargos sociais -porcentagem de 20% sobre o Pró-labore;
- INSS – 11%;
- Imposto de Renda – porcentagem conforme a tabela.
Microempreendedor Individual
Apenas a pessoa física deve pagar o Imposto de Renda conforme a tabela, já que a tributação da pessoa jurídica é única.
O pró-Labore precisa ser declarado no IR?
Sim. O pró-labore tem a obrigatoriedade de declaração no Imposto de Renda dos sócios recebedores.
Os valores devem ser preenchidos como “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”.
O sócio deve informar o CNPJ e o nome do escritório. O valor deve ser informado.
Bem como, o que foi recolhido de contribuição à Previdência e IRRF.
Do mesmo modo, em relação à comprovação da renda e da contribuição previdenciária, o sócio também pode ter a sua.
Não por meio de contracheques como os trabalhadores, mas por meio da Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos, a Decore Pró-labore.
Essa declaração somente pode ser elaborada por um contador habilitado. Alguns dados importantes devem constar nele:
- CNPJ;
- Razão social;
- Endereço da empresa;
- Nome e CPF;
- Inscrição no INSS;
- Assinatura do favorecido;
- Valor da retenção de tributos como Imposto de Renda e INSS;
- Valores brutos e líquidos;
- Data do recebimento.
Separamos mais alguns artigos para você, confira também:
- Como escolher a contabilidade em Alphaville ideal para seu negócio
- Emissão de nota fiscal: Para que serve e como fazer?
Conte com o apoio especializado da Segura Contabilidade
É possível afirmar que o pró-labore é um instrumento utilizado para evitar as retiradas aleatórias dos sócios e evitar que se confundam os recursos pessoais e da empresa.
Não é tarefa muito fácil chegar ao valor que agrade aos sócios e caiba dentro das finanças da empresa.
Por isso, esse cálculo deve ter o suporte de uma equipe contábil, pois somente ela fará uma análise correta das contas do escritório.
E, ainda, esses profissionais podem fazer análises contínuas e até propor aumentos em caso de evolução real no faturamento da empresa.
A Segura Contabilidade possui profissionais capacitados e experientes nesta área. Por isso, não deixe de sanar as dúvidas a respeito desse tema conosco.
Assim, os sócios ficarão satisfeitos e a vida financeira do escritório seguirá sem problemas.
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Tributação para médicos: como pagar menos impostos?
Saiba tudo sobre a tributação para médicos e pague menos impostos
Confira todas as informações necessárias sobre a tributação para médicos e 3 dicas de como pagar menos impostos em sua clínica
A tributação para médicos e para clínica médica está entre os segmentos mais importantes para o projeto de contabilidade e gestão especializada.
Seja para o profissional de medicina e de saúde, os tributos para consultórios, clínicas e demais meios de atendimento médico requerem organização e orientação tributária.
Além das obrigações básicas perante as autoridades e a fiscalização, as obrigações e pagamentos de tributos e devidas alíquotas poderão variar conforme o enquadramento jurídico e tributário da empresa e do profissional.
Existem desafios e informações a serem dominadas com a atenção de uma boa assessoria de contabilidade para tornar todo o projeto de organização fiscal favorável ao médico.
Continue a leitura conosco e saiba tudo sobre a tributação para médicos!
Veja também:
Contabilidade para Clínicas Médicas em Alphaville – SP
Tributação para médicos e clínicas médicas
Muitas vezes, pode acontecer do médico não conhecer em detalhes todos os tributos que precisa pagar, principalmente quando se trata de um profissional iniciante.
Basicamente, ele deverá calcular o pagamento do IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) ou IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido), ISS (Imposto sobre Serviços) e demais tipos de tributos, como o IPTU de seu consultório ou clínica.
Lembrando que o ISS é um tipo de tributo cobrado diretamente pelos municípios, e os outros listados acima cobrados diretamente pelo Governo Federal.
Caso o médico tenha funcionários, ainda terá que recolher o seu INSS, o INSS de seus empregados e outros direitos trabalhistas como PIS e FGTS.
Como analisar os tributos?
A análise dos tributos é de suma importância para o profissional que está no início de carreira e para os profissionais que já possuem um tempo de experiência na área.
Inicialmente, é fundamental ter atenção aos prazos de pagamentos dos tributos, observando as datas de cada guia de cobrança, como forma de evitar multas e outras penalidades.
Geralmente o consultório ou clínica médica pode se enquadrar no sistema do Simples Nacional que permite inserir empreendedores e empresas que tenham receita anual de até R$ 4.8 milhões ao ano.
Além disso, também é possível se enquadrar no Lucro Presumido e no Lucro Real.
Mas qual o melhor regime tributário? Essa resposta irá depender de uma série de fatores, como faturamento, folha de pagamento, benefícios que podem ser aproveitados, etc.
Por isso, é essencial contar com uma contabilidade especializada para que seja elaborado um planejamento tributário a fim de fazer a escolha certa.
As clínicas pagam mais impostos?
Considerando pesquisas do SEBRAE e de outras entidades, as clínicas médicas pagam mais tributos do que deveriam por não saberem se beneficiar das possibilidades de redução ou isenção de alíquotas.
Somente para os impostos básicos, a redução poderia chegar a 8% sobre o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e de 12% para os impostos relacionados à contribuição social.
Dessa forma, o profissional da área médica perderia até 20% sobre o seu faturamento anual sobre todos os valores faturados e com as devidas notas fiscais emitidas.
Como reduzir os tributos?
Contando com orientações e com uma boa assessoria contábil, a tributação para médicos poderá ser reduzida considerando os benefícios previstos na legislação tributária brasileira.
É uma questão de conhecer bem as particularidades de cada regime e verificar qual o cenário mais econômico e vantajoso para a sua clínica.
Dicas para reduzir impostos
A seguir, apresentamos três dicas fundamentais para reduzir os tributos do consultório ou clínica médica.
1 – Contrate uma consultoria especializada
É indicado que o médico contrate assessoria contábil externa que tenha especialização no segmento, dessa forma o médico e o gestor da clínica poderão se dedicar mais para a melhoria do atendimento aos clientes e manterão todas as contas em dia com os devidos impostos pagos corretamente.
Dentre as principais vantagens, o médico ficará tranquilo em saber que conta com os serviços de um bom contador que o ajudará a calcular as alíquotas e taxas a serem pagas, a compreender a carga tributária e todos os detalhes dos processos de pagamentos de contas, tributos, organização de contas a receber e declarações anuais.
Em relação a uma clínica, por exemplo, o contador ajuda a identificar oportunidades legais para reduzir impostos a serem pagos, incluindo iniciativas de praticidade na gestão financeira.
2 – Datas de pagamentos
É fundamental que o médico e seus colaboradores conheçam e respeitem as datas de pagamento para pagar os impostos em dias e manter a organização da tributação para médicos sempre em dia.
É importante manter todas as informações atualizadas em relação a prazos e pagamentos de impostos para evitar multas por atraso e desorganização.
O médico deve pagar seus impostos sempre em dia e manter uma positiva gestão financeira.
3 – Tecnologia automatizada
Nos tempos atuais, as empresas e os negócios mais avançados utilizam softwares automatizados para registro e compartilhamento de dados financeiros em servidores nas nuvens.
É aconselhável ao médico e à clínica médica implantar esse tipo de sistema de registro e armazenamento de dados para não depender de planilhas digitalizadas ou documentos impressos.
Dessa forma, temos a tecnologia usada a favor da organização contábil e administrativa do negócio. E estamos falando de softwares que permitem o compartilhamento de dados online usando servidores nas nuvens.
A principal vantagem é a de permitir aos médicos automatizar todos os processos das áreas financeiras de seu consultório ou clínica, ajudando a elevar o controle e mantendo as contas e demais despesas em dia, facilitando também o pagamento em dia de impostos e de outras obrigações.
Ao alinhar a tecnologia com uma boa assessoria contábil, o médico torna-se mais organizado em seu processo de organização financeira e torna a sua contabilidade em uma área estratégica.
Nesta terceira dica, reiteramos a necessidade do consultório ou clínica automatizar o fluxo financeiro com lançamentos e organização de informações financeiras que sejam precisas e acessíveis com segurança.
Dica bônus – Conte com a Segura Contabilidade
É fundamental que sua clínica especialize o seu controle financeiro e contábil contado com a atenção de uma assessoria de uma contabilidade especializada, tenha atenção com prazos ou cronogramas de pagamentos e implante o uso de softwares automatizados nas nuvens.
Outro caminho é o de escolher o melhor regime tributário para enquadrar a faixa de pagamento de impostos.
Desse modo, saiba que nós, da Segura Contabilidade, somos especializados em serviços contábeis e fiscais para médicos e clínicas médicas.
Conosco, você poderá utilizar a tributação como uma aliada para pagar menos impostos e aproveitar benefícios.
Entre em contato com os nossos especialistas!